O Sal da Língua

Sons organizados de forma a exprimirem uma grande variedade de emoções.

Archive for Dead Combo

Estado d’Alma #22


Cuba (1979), Dead Combo

Take 11


Old Rock ‘n’ Roll Radio: Dead Combo
Touch ME I’m Going To Scream: My Morning Jacket
What U Gonna Do: Jim Noir
Hurricane: Jamie Lidell
Spit At Stars: Jack Peñate
Lucio Starts Fires: Joe Lean And The Jing Jang Jong
Fast Blood: Frightened Rabbit
Kelly Watch The Stars (Live BBC 1998): Air
Outro Futuro: Balla
Gravity: The Notwist
Anne: Santogold
Wondrous Place: The Last Shadow Puppets
Malcolm: Merz
At the sea: I Am Kloot
Bubbles: James
Burro: Beck
Guns of Brixton: Calexico

Jackpot Tuga

Este post é dedicado a dois grandes lançamentos portugueses de Abril.

Primeiro, o terceiro registo de originais da dupla Dead Combo, desta vez num disco mais expansivo, arrojado, multi-instrumentalista, universal, sem nunca perder a face portuguesa (e lisboeta, já agora) que completa o conceito da banda. Os DC são únicos na sonoridade que apresentam e merecem todo o destaque que lhes seja dado. Apesar das características portuguesas que não enganam, estou certo de que facilmente seriam colados às tendências alternative country norte-americanas ou à nova folk europeia de origens parisienses/balcânicas que tanto está na moda. Lusitânia Playboys, um dos momentos altos do ano aqui n’ O Sal da Língua.

(Sopa De Cavalo Cansado, Dead Combo)

O segundo disco é a retrospectiva de oito anos dos Balla, o projecto premium de Armando Teixeira. Os Balla são o centro do génio criativo de Armando e é aqui que mais brilha. O espírito Balla tem funcionado tanto enquanto conceito de disco como no formato de single e este Resumo 2000/2008 é, por isso, uma bela colecção de singles. Atempado para quem tem acompanhado os Balla e útil enquanto primeira abordagem. Atenção também às letras, não é todos os dias que se canta e escreve tão bem em português. O site da editora dos Balla disponibiliza gratuitamente cinco temas tocados em versões minimalistas dos Balla, aqui.

(O Fim da Luta, Balla)

Ambos os discos destacam-se também pelo trabalho fora-de-série no formato físico dos CDs. Boa apresentação, boas fotos (especialmente no caso dos Dead Combo) e uma edição audio complementada por uma edição vídeo (nos Dead Combo) e por um CD extra com versões alternativas (nos Balla) que valorizam a compra neste formato. Parabéns a ambos.